segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Novo Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia pertence à Ginecologia USP

Em recente eleição da Sociedade Brasileira de Mastologia o Dr. Carlos Ruiz, membro da Clínica Ginecológica e do staff do Serviço de Mastologia HC / ICESP foi eleito presidente daquela entidade nacional que congrega todos os Mastologistas Brasileiros.A Clínica Ginecológica sente-se orgulhosa com esse destaque e desafio ao nosso querido colega.

Em contato conosco o Dr. Carlos Ruiz deu mais informações da sua administração frente à Sociedade.




Eleita dia 17/9 a Diretoria Nacional da Sociedade Brasileira de Mastologia
Gestão: 2011/2013


Presidente: Carlos Alberto Ruiz (SP)

Vice-Presidente Nacional: José Luis Pedrini (RS)

Vice-Presidente Sul: Vinícius M. Budel (PR)

Vice-Presidente Sudeste: Gabriel de Almeida da Silva Jr. (MG)

Vice-Presidente Centro-Oeste: Rodrigo Pepe Costa (DF)

Vice-Presidente Nordeste: Maurício de Aquino Resende (SE)

Vice-Presidente Norte: Ewaldo Luzio Fôro de Oliveira (PA)

Secretário Geral: Eduardo Camargo Millen (RJ)

Secretário Adjunto: Augusto Tufi Hassan (BA)

Tesoureiro Geral: Mônica Travassos (RJ)

Tesoureiro Adjunto: Ivo Carelli Filho (SP)

Presidente da Escola Brasileira de Mastologia: Ruffo de Freitas Jr. (GO)

Editor da Revista Brasileira de Mastologia : Marianne Pinotti (SP)

Principais metas :

  • Defesa profissional
  • Honorários Médicos
  • Formação do novo Mastologista
  • Atualização e reciclagem Médica

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Evolução da reconstrução mamária no Depto de Cirurgia Plástica do HCFMUSP


A reconstrução mamária é um dos componentes imprescindíveis do tratamento de Câncer de Mama nos dias atuais. Tão importante quanto a cirurgia que remove o tecido canceroso é a reconstrução, geralmente imediata da mama dessas pacientes, minimizando os efeitos danosos na esfera psíquica e no equilíbrio mental de um evento e período tão traumáticos para a mulher.

O Câncer de Mama é um problema de saúde pública pela sua frequência e consequências.

Na reunião da Disciplina de Ginecologia dessa quarta-feira, dia 22/9/2010, o tema vai ser abordado pelo professor convidado, Dr. Marcus Castro Ferreira, Professor Titular de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Chefe da mesma clínica no Hospital das Clínicas.

A Cirurgia Plástica ao longo de todos esses anos tem mantido uma estreita cooperação com o Serviço de Mastologia da Clínica Ginecológica, atualmete sob a direção do Prof. Dr. José Roberto Filassi.

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CV - Prof. Dr. Marcus Castro Ferreira

Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo em 1967, sucessivamente doutorou-se em Clínica Cirúrgica na mesma universidade em 1973 e obteve a Livre-docência em Cirurgia Plástica (CP) em 1978.

Atualmente é Professor Titular da Faculdade de Medicina da USP desde 1991, onde responde pela Disciplina e Divisão de Cirurgia Plástica da Faculdade e do Hospital das Clínicas da FMUSP.

É o pioneiro e responsável pelo desenvolvimento da microcirurgia reconstrutiva no Brasil.

Na CP ainda atua em ensino e pesquisa nas seguintes areas: tratamento de feridas complexas, queimaduras, cirurgia plástica estética, microcirurgia reconstrutiva, cirurgia de nervos perifericos. Responde pelo LIM de Pesquisas na especialidade e supervisor do Programa de Residência Médica e Pós Graduação de CP nas duas Instituições.


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Evolução de técnicas – 35 anos da reconstrução da mama no Hospital das Clínicas, FMUSP, São Paulo.

Marcus Castro Ferreira ,Professor Titular e Chefe da Divisão de Cirurgia Plástica HC-FMUSP
*Conferência proferida na Reunião do departamento de Obstetricia e Ginecologia da FMUSP em 22 de setembro de 2010


Muito evoluímos nas técnicas e resultados da reconstrução da mama feminina.

Após tratamento do câncer, era praticamente inexistente a reconstrução da mama,no inicio dos anos 70.Eu concluia ,à época, minha formação no HC e a Disciplina de Cirurgia Plástica tinha contato com casos vindos da Ginecologia, pacientes portadoras de câncer eram tratadas com mastectomia radical a Halsted, mutilante, seguido por radioterapia. Não se cogitava em reconstrução imediata e o procedimento “plástico” tido de caráter mais estético deveria aguardar 5 anos , tempo considerado o adequado para cura.

O conhecimento sobre retalhos musculares (principalmente de Mathes e Nahai) e a introdução da microcirurgia vascular por nós em nosso meio motivava alguns cirurgiões a tentar novos métodos para reconstruí-la Graças a microcirurgia viajava com freqüência ao Exterior; conheci novos caminhos da cirurgia plástica e iniciamos a primeira fase desta experiência com a mama no HC (1975-84): a principal técnica era a associação do grande dorsal com implantes mamários, em reconstruções tardias; os resultados na maioria eram esteticamente imperfeitos, mas bem recebidos pelas pacientes (1). Tínhamos que lidar com muitas complicações das mastectomias

Uma segunda fase se iniciou para nós em 1984. Hartrampf em Atlanta apresentava técnica usando o retalho do reto abdominal, popularizado como TRAM., e experiências pessoais de alguns colegas (Jorge Ishida, Merlin Keppke ) nos animavam a prosseguir, os resultados com o TRAM eram superiores ,esteticamente, aos dos implantes. No início dos anos 90, assumimos, o Prof. Pinotti, a cadeira de Ginecologia da FMUSP e eu, a da Cirurgia Plástica e pudemos introduzir no HC tratamento integrado após a mastectomia, a reconstrução imediata passou a conduta preferencial para a mulher com câncer na mama. Com a transformação do Hospital Perola Byington, antiga maternidade, em hospital oncológico para a mulher, com ênfase no câncer mamário ampliou-se o número de pacientes que podíamos operar (em relação a menor capacidade no HC) e abriu-se campo para os nossos residentes , estendendo-se depois para residentes de vários outros serviços em SP.

A técnica do TRAM foi objeto de inúmeras pesquisas clínicas e forneceu sólido embasamento para a prática da reconstrução por nossos jovens cirurgiões plásticos. Havia controvérsia à época (e que ainda persiste em nossos dias) da necessidade ou não de se levar o retalho TRAM com um só músculo (a maioria dos autores) ou bipediculado (o mais conhecido defensor era o Dr. Keppke). Já se sabia, entretanto, que a perfusão pelos vasos epigástricos superiores era inferior a dos epigástricos inferiores.

Não houve linha divisória clara mas se usarmos critério de décadas, diríamos que essa segunda fase foi até 1994.
O primeiro TRAM microcirúrgico para reconstrução mamária já havia sido feito por nós em 1989, as reconstruções com microcirurgia caminhavam no HC em paralelo às feitas com o TRAM e implantes. Pudemos comparar duas experiências: no Perola Byington(os assistentes eram do HC) a reconstrução era mais convencional com o TRAM mas no HC se preferia a reconstrução microcirúrgica,

Assim a terceira fase desta nossa história, a fase microcirúrgica ocorreu arbitrariamente de 1995 até aos dias atuais,em paralelo com reconstruções convencionais.

Houve melhoria no tratamento do câncer mamário – a mortalidade diminuiu drasticamente, a cirurgia era menos mutilante, a radioterapia menos agressiva. A técnica microcirúrgica com reconstrução imediata levava a melhores resultados estéticos e menor seqüela na área doadora pois apenas pequena porção do reto era retirada com o retalho e conseqüentente menor seqüela funcional na área doadora.
Na década de 2000 ,esses conceitos se expandiram: a mastologia aceitou a ressecção mais conservadora com reconstrução imediata; há mais discussão multidisciplinar quanto às opções de conduta ,individualizada para a paciente. Esta está cada vez mais exigente: quer ser curada do câncer mas com melhor resultado estético e funcional.

A cirurgia plástica do HC desde o fim dos anos 90, já com experiência de nível internacional na reconstrução da mama ,teve a partir de 2000 a possibilidade de usar opções técnicas mais sofisticadas – os retalhos microcirúrgicos baseados em vasos perfurantes do reto abdominal - experiência desenvolvida pelo Dr. Munhoz e equipe 2
As vantagens seriam importantes,em princípio não há sacrifício de músculo, a ressecção pode hoje,em muitos casos atingir resultados estéticos,que seriam inimagináveis em meus tempos de residente.
O Grupo da Reconstrução de Mama do HC não está mais no Pérola mas com a inauguração do Instituto do Câncer do HC-FMUSP em 2008, passamos a contar com hospital do câncer de padrão internacional, nossos residentes dispõem de aprendizado na reconstrução mamária, excelente em volume e qualidade.
Pesquisas em andamento, comparativas, darão maior esclarecimento quanto a indicações das diferentes técnicas,mas sabemos que a cirurgia plástica irá sempre depender da individualidade daquela paciente, confrontada com a experiência do cirurgião com técnicas específicas; por sermos país de dimensões continentais ,com assistência médica e formação profissional longe de ser uniforme, obrigamo-nos a manter alto nível de pesquisa clínica e promover educação de excelência para nossos residentes e alunos.

Referencias
1. Ferreira MC, Monteiro Jr AA; Besteiro JM. Aplicações clínicas do retalho músculo- cutâneo do grande dorsal.
Rev. Col. Bras. Cirurg 9:147, 1982.

2. Munhoz A; Ishida LH; Ferreira MC; et al. Perforator flap breast reconstruction using internal mammary perforator branches as recipient site.
Plast. Reconstr Surg 114, 62, 2004.

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Avaliação dos fatores de crescimento insulinóides IGF-1 e IGFBP-3 em mulheres com alto risco para câncer de mama

21/09/2010 Angela Francisca Trinconi da Cunha DO
Tema
Avaliação dos fatores de crescimento insulinóides IGF-1 e IGFBP-3 em mulheres com alto risco para câncer de mama
INTRODUÇÃO: A crescente incidência de câncer de mama, que cada vez mais acomete mulheres jovens, tem despertado muito interesse no diagnóstico precoce e na busca do tratamento mais eficaz e minimamente agressivo. Da mesma forma, vem aumentando a parcela da população com alto risco para câncer de mama, para a qual as atenções têm se voltado no sentido de se encontrar um caminho que permita prevenir o surgimento da neoplasia. Inspirados por Peyrat, que primeiro associou o câncer de mama com a presença de fator de crescimento insulina like tipo 1 (IGF-1), vários autores se lançaram nesta procura e, apesar de controversa, a literatura internacional tende a mostrar uma relação direta entre IGF-1 e câncer de mama na pré-menopausa. A proteína carreadora de IGF do tipo 3, ou IGFBP-3, também foi adicionada ao rol de sustâncias com possibilidade de promover câncer, porém, não tem demonstrado clara regularidade em seu mecanismo de ação. Tendo como alvo a população com alto risco para câncer de mama, quer histopatológico, quer familiar, e direcionada pelos cálculos matemáticos de Gail e Tyrer-Cuzick, essa tese objetivou avaliar a relação entre IGF-1 e IGFBP-3 em mulheres brasileiras atendidas pelo Setor de Mastologia da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: estudo transversal em que foram comparados os níveis séricos de IGF-1 e IGFBP-3, dosados pelo método imunométrico quimioluminescente, em 3 diferentes grupos: mulheres com câncer de mama não tratado (n= 51), mulheres com risco populacional (n= 66) e mulheres com alto risco para câncer de mama (n= 108). Foram considerados fatores de comparação: idade, estado menopausal e índice de massa corpórea. RESULTADOS: 1) não houve diferenças entre os grupos com respeito ao IMC; 2) foi estatisticamente significativa a diferença das médias de idades dos grupos, sendo as mulheres com alto risco para câncer de mama mais jovens (p<0,001); 3) quanto ao estado menopausal, houve significativa diferença entre os grupos, com predomínio de mulheres pós-menopausa no grupo de pacientes com câncer de mama (58,8%), com p <0,001; 4) não foi encontrada relação estatisticamente significante entre percentual de IGF-1 em relação à mediana, percentual de IGFBP-3 em relação à mediana e razão dos percentuais de IGF-1 e IGFPB-3 em relação à mediana para os 3 grupos estudados;4) não houve variações nas dosagens de acordo com o tipo de situação determinante do alto risco para câncer de mama (familiar ou histopatológico); 5) não houve alteração estatisticamente significativa das variáveis estudadas, mesmo após subdivisão do grupo de alto risco (risco vitalício entre 20 e 29% X risco vitalício superior a 29%). CONCLUSÃO: Não foi observada variação dos níveis séricos de IGF-I e IGFBP-3 em mulheres com câncer de mama, com alto risco para câncer de mama ou com risco populacional

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Análise do estudo intraoperatório de margens cirúrgicas no tratamento conservador do câncer de mama

14/09/2010 Guilherme Novita Garcia ME
Tema
Análise do estudo intraoperatório de margens cirúrgicas no tratamento conservador do câncer de mama Introdução: A eficácia do tratamento cirúrgico conservador do câncer de mama depende da retirada de toda a neoplasia com margem livre. Existem várias formas de avaliar o estado da margem de ressecção durante a cirurgia, porém todas apresentam considerável índice de falha (10 a 20%). Dentre estes métodos, congelação de margens é o menos utilizado. Esta técnica apresenta riscos de perda de tecido e custo mais elevado que as demais. No entanto, trata-se de excelente maneira de avaliar a distância do tumor à margem durante o exame intraoperatório. O Setor de Mastologia da Disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) preconiza a avaliação combinada com exames macroscópico, citológico e de congelação das margens em toda cirurgia conservadora de câncer mamário. Objetivos: Avaliar o valor preditivo negativo do estudo intraoperatório das margens cirúrgicas em casos de carcinoma ductal invasor da mama pelo método utilizado no Setor de Mastologia da Disciplina de Ginecologia do HCFMUSP, comparar estes valores com os casos que realizaram o exame intraoperatório apenas com macroscopia e citologia e analisar quais fatores clínicos, cirúrgicos, histopatológicos e imunoistoquímicos podem interferir com os resultados. Pacientes e métodos: Foram analisados os dados dos prontuários médicos de 242 cirurgias conservadoras operadas neste serviço, sendo que 179 realizaram exame de congelação e o restante apenas macroscopia e citologia. O estudo intraoperatório das margens (EIM), com ou sem congelação, foi avaliado tendo como padrão ouro as margens cirúrgicas definitivas, que podiam ser livres ou positivas (tumor na borda ou a menos de 2mm). Os fatores pesquisados foram: clínicos (idade), cirúrgicos (retirada de pele, ampliação da cavidade), histopatológicos (tamanho, linfonodos acometidos, invasão angiolinfática (IAL) e componente intraductal extenso (CIE) e imunoistoquímicos (receptores de estrogênio, progesterona, Ki-67, Her-2). A influência destas variáveis no EIM foi calculada com p < 0,05. Resultados: O valor preditivo negativo (VPN) do EIM foi de 87,1%. O exame de congelação não modificou significativamente os resultados do EIM (p=0,364). As variáveis analisadas não influenciaram no resultado do exame intraoperatório das margens. Conclusão: O presente estudo permite concluir que o VPN do EIM foi de 87,1%, que o exame de congelação não melhorou significativamente os resultados em relação ao exame feito apenas por macroscopia e citologia e que as variáveis clínica (idade), cirúrgicas (excisão de pele e ampliação da cavidade), histológicas (tamanho tumoral, número de linfonodos positivos, IAL e CIE) e imunoistoquímicas (RE, RP e Her-2) não influenciaram no resultado do EIM.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO - novos paradigmas.


Na próxima reunião da Clínica Ginecológica da Universidade de São Paulo, quarta-feira,dia 8 de setembro o Prof. Dr. Jesus de Paula Carvalho, professor associado da Clínica e Chefe do Setor de Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo "Otávio Frias" - ICESP vai discorrer sobre os novos conceitos e dados epidemiológicos do Câncer de Endométrio.
Comenta o Prof. Dr. J.P. Carvalho:

"O carcinoma do endométrio será, muito em breve, o câncer ginecológico mais freqüente, como acontece nos países mais desenvolvidos. No Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, o câncer do endométrio já é mais freqüente do que o câncer do colo do útero.

Isto se deve aos programas de controle de câncer do colo; às mudanças nos padrões reprodutivos das mulheres e, sobretudo, ao crescente aumento da obesidade na população brasileira.

O tratamento cirúrgico do câncer do endométrio está em meio a grandes controvérsias nos últimos meses. Diferentes estudos têm questionado o papel da linfadenectomia pélvica e para-aórtica e mesmo da radioterapia adjuvante.

Existem dois grupos de carcinomas do endométrio. Um de baixo risco, em que a cirurgia costuma ser tratamento suficiente. E o outro de alto risco, cujo tratamento compreende cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Conhecer as diferenças e oferecer o melhor tratamento para cada tipo de tumor é tarefa dos ginecologistas."

A reunião acontece as 8h no Anfiteatro "Berillo Langer" do Instituto Central do Hospital das Clínicas, sob a coordenação do Prof. Dr. Edmund Chada Baracat e com a presença de todo o staff da Clínica, médicos residentes, colaboradores, alunos graduandos e ginecologistas ouvintes. Têm transmissão simultânea e iterativa (telemedicina) para o anfiteatro do Hospital Universitário do campus principal da Universidade de São Paulo, no Butantã (Cidade Universitária).


Para o leigo - endométrio é a camada interna que reveste a cavidade uterina. Essa camada descama, em caráter cíclico, durante a menstruação da mulher. Sua finalidade precípua é servir de local para a implantação do óvulo fertilizado, que vai evoluir para embrião, feto e bebe, durante a gravidez. Nos ciclos em que não ocorre gestação, essa camada prolifera em metade do ciclo da mulher e depois descama, originando a menstrução.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Atualização relâmpago

****** Atenção esse é um artigo médico. Recomenda-se critério do leitor na leitura******

Publicação no New England Journal of Medicine - 2 de setembro de 2010.

Infertilidade


Teaching Topic
Infertility
Clinical Problem-Solving
Hard to Conceive
J.H. Levison and Others

In the United States, approximately 10% of women of reproductive age have received infertility treatment. Among these cases of infertility, about 50% are attributed to female factors, and 25% to male factors; 25% are unexplained.
Clinical Pearls
How is infertility diagnosed?
Infertility is defined as the inability to conceive after 1 year of regular unprotected intercourse. Within the first year of attempted conception, 80 to 90% of couples conceive, and after 2 years 95% conceive.

What are the most common causes of infertility?
Three quarters of infertility cases have an identifiable cause; the rest are designated as “unexplained.” The majority of cases of female infertility result from disorders of ovulation or the fallopian tubes; other causes include endometriosis, cervical defects, and uterine abnormalities. The predominant cause of male infertility is a low number of functional sperm in the ejaculate.

Morning Report Questions
Q. What initial diagnostic evaluation is recommended for the infertile couple?
A. The initial diagnostic evaluation should include semen analysis, documentation of ovulation, and hysterosalpingography to evaluate the uterine cavity and tubal patency.

Q. What is the most common cause of fallopian tube blockage?
A. Distal tubal blockage most commonly results from pelvic inflammatory disease and salpingitis; the most common causes include infection with C. trachomatis or N. gonorrhea, but blockage can also result from mixed infection with mycoplasma, ureaplasma, and fecal coliform species and from mycobacterial infections — notably, Mycobacterium tuberculosis.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Corpo Clínico da Divisão de Clínica Ginecológica



Diretor da Clínica EDMUND CHADA BARACAT

Médicos do Corpo Clínico em ordem alfabética 
ALBERTINA DUARTE TAKIUTI
ANGELA MAGGIO DA FONSECA
ANTONIO JORGE SALOMÃO
APARECIDA M. PACETTA
ARLETE GIANFALDONI
CARLOS ALBERTO DIÊGOLI
CARLOS ALBERTO RUIZ
CARLOS ROBERTO IZZO
CECI MENDES CARVALHO LOPES
CRISTIANE LIMA ROA
DANI EJZENBERG
EDUARDO VIEIRA DA MOTTA
ELSA AIDA GAY DE PEREYRA
ÉLVIO TOGNOTTI
FILOMENA MARINO CARVALHO
GUSTAVO A. R. MACIEL
HOMERO GUSTAVO DE CAMPOS GUIDI
IARA MORENO LINHARES
JESUS PAULA CARVALHO
JORGE M. HADDAD
JOSÉ ALCIONE MACEDO ALMEIDA
JOSÉ MARIA SOARES JR
JOSÉ ROBERTO FILASSI
LAIS JUNKO YASSUDA YAMAKAMI
LANA MARIA DE AGUIAR
LAUDELINO DE OLIVEIRA RAMOS
LUCAS YUGO SHIGUEHARA YAMAKAMI
LUIZ ASSONI
LUIZ CARLOS BATISTA DO PRADO
MARA SOLANGE C. DIÊGOLI
MÁRCIA DE PÁDUA
MARICY TACLA
MARILENE MIKIKO I. ANZAI
MAURÍCIO SIMÕES ABRÃO
MIGUEL BARTOLOMÉ VERA
MIGUEL TORQUATO ALVES FILHO
NELSON DA CRUZ SANTOS
NILO BOZZINI
NILSON ROBERTO DE MELO
PAULO CESAR SERAFINI
PAULO FRANCISCO RAMOS MARGARIDO
PEDRO AUGUSTO MONTELEONE
ROBERTO HEGG
ROBERTO YOSHITERU ANZAI
SERGIO CONTI RIBEIRO
SERGIO PODGAEC
SHOJU TOJO
SILVIA REGINA GRAZIANI
SYLVIA ASAKA YAMASHITA HAYASHIDA
VICENTE RENATO BAGNOLI
WALTER DA SILVA PINHEIRO

Médicos Pós-Graduandos
ALICE APARECIDA R. FERREIRA FRANCISCO
ANGELA FRANCISCA TRINCONI DA CUNHA
CASSIANA ROSA GALVÃO GIRIBELA
CLAUDIA MESSIAS GOMES
CRISTINA ANTON
DANI EJZENBERG
EDUARDO ZLOTNIK
FABRÍCIA LEAL ZAGANELLI
FERNANDA LOPES DE FREITAS CONDI
GUILHERME NOVITA GARCIA
HÉLIO RUBENS DE OLIVEIRA FILHO
IVANA MARIA DE LUNA RAMOS
JOÃO ANTONIO DIAS JUNIOR
JOSÉ CARLOS SADALLA
LECY KAWAMURA
LIA CRUZ VAZ DA COSTA DAMÁSIO
LUCIENNE DEL GROSSI NEUSQUEN
LUÍS ANTONIO PIRES
MARCO ANTONIO BASSI
MARIA DULCE CAORO HORIE WOJITANI
MARIANA AMORA COCUZZA
MARILENE ALICIA SOUZA
MIDGLEY GONZALEZ
PAULA BEATRIZ TAVARES FETTBACK
PÉRSIO YVON ADRI CEZARINO
RENATA SAMPAIO GÓES
RICARDO DOS SANTOS SIMÕES
THÉO LERNER
VINICIUS CESTARI DO AMARAL

Médicos Observadores
Alana Padro Liem
Alfonso Araujo Massaguer
Ana Kelli Gonçalves Pedrosa
Ana Marta Monteiro de Souza
Ana Paula Aldrighi
Anna Carolina Ferreira Luz
Aricia Helena Galvão Giribela
Bethania Cruz Bianquini
Carmen Maria Rodrigues
Carolina Meyer Corsini
Daniela de Grande Curi
Denise Hatsumi de Freitas Yanasse
Denise Naomi Sano
Elaine Neves
Eliana Guimarães Labes
Encarnação Rodriguez Galvez Laghai
Erika Mendonça das Neves
Fabiana G. Haiashida
Fatima Hussein Haidar
Fátima Moreno Pires
Fernada Montenegro Valente
Fernanda Vasconcellos Silva Nastri
Flavio Baccarat Franco Montoro
Fulvia Prates Belotti Biretta
Guilherme Carlos Brech
Gustavo Burcovschi Kröger
José Gomes Batista
Josefina Odete Polak Massabki
Joserita Serrano de Assis
Karine Cristina Marsulo Zamberlan
Liana Scholl Machado
Lucivanda Pontes Fonteles
Luiz Flávio Cordeiro Fernandes
Lya Maria de Alencar Sampaio Pires
Maíra Marinho Freire Costa
Marcelo Gil Nisenbaum
Marcia Farina Kamilos
Marco Antonio Capes Cardoso
Maria Herminia Alegre Ariê
Mariana Carmezin Beldi
Marilene Alicia Souza
Oscar Barbosa Duarte Filho
Patricia de Souza Simões
Patrick Bellelis
Paula Zulian Fagundes
Paulo Roberto Reis e Souza
Peterson Leandro Raymundo
Renata Yuriko Maruyama
Sandra Dircinha Teixeira de Araujo Moraes
Sidney Tomyo Nishida Arazawa
Silvia Helena Coletti
Suzana de Miranda Gomes
Thais Emy Ushikusa
Therezinha de Jesus Motta Figueira
Vivian Cristina de Santana
Wilson Maça Yuki Ariê