terça-feira, 17 de outubro de 2000

Estudo da variação da inibina B como fator prognóstico da intensidade da resposta ovariana à hiperestimulação controlada nos programas de fertilização in vitro

Pós-graduando: Artur Dzik
Orientador: Prof. Dr. Vicente Mário Valentino Izzo
Data da defesa: 17/10/2000
A técnica de fertilização in vitro e transferência de embriões na terapêutica de casais inférteis surgiu 22 anos e hoje contabiliza mais de 300.000 nascimentos em 50 países diferentes. Neste trabalho descrevemos um novo teste de estímulo para avaliação da reserva ovariana, através da estimulação ovariana mundial com 300UI de FSHp no 3º dia do ciclo menstrual, avaliando a intensidade da resposta ovariana pela delta inibina B/24h no "screening" de pacientes "Boas respondedoras "e "Más respondedoras" em 32 ciclos terapêutico de FIVeTE. As pacientes foram submetidas à hiperestimulação ovariana controlada em Gonadotrofina da Mulher Menopausada sob bloqueio do eixo hipotálamo-hipófise-ovário prévio com Análogo Agonista do Hormônio das Gonadotrofinas. A média da faixa etária foi de 34,0 ± 3,7 anos. A indicação da FIVeTE foi fator tubo peritoneal (76,0), fator masculino (18,0%) e fator idiopático (6,0%). As variáveis FSH, delta estradiol/24h, inibina B basal e delta inibina B/24h apresentaram nível descritivo de 0,0256, 0,0215, 0,0142 e 0,0053 respectivamente no screening das pacientes. Boas respondedoras e más respondedoras. Nossos resultados sugerem que a avaliação do delta inibina B/24h em resposta ao teste de estímulo ovariano com FSH p foi estatisticamente superior à dosagem do FSH basal, delta estradiol/24h e inibina B basal sendo, portanto, mais adequado no screening de pacientes "Boas respondedoras" e "Más respondedoras".